Direções... Quais serão?

Para a não tão novinha "Penelópe" da E.E.E.F.M Quatro de Janeiro- Porto Velho -Rondônia

Originalente o texto que se segue foi minha resposta a resposta que a Prof. Suênia Gomes me deu pelo Orkut. Mas, pensei melhor e resolvi transformar nesse texto abaixo para que  mais gente possa analisar, criticar ou tecer outras considerações. Penso que o que se discute em meios a esses recados é tema comum em outras escolas do País. Como gosto de prestar atenção ao cotidiano escolar e o considero um ponto de vista melhor que outros de se ver os problemas da educação brasileira, eis os recados que deveriam ter sido posto no orkut, mas que não foi. Será que os teóricos da educação nacional ligam para isso?



DesProf. PEIXOTO 1-O bom de ser você é que posso me dirigir a você sem medo de represálias e sem ter que reviver o trauma que sua antecessora deixou em mim e que, ainda, não consegui expurgar, exorcizar. O Quatro de Janeiro, nessa minha segunda estada por lá me marcou muito, não tem como deixar de ser meu modelo para falar de todas as Escolas Públicas do Estado.

39 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 2- Tenho mais textos prontos que se dirigirá a você e a quem tiver a mente aberta e saiba compreender as críticas e sugestões que estarão contidas neles. Por exemplo: antes de se reunir pela primeira vez com todos os funcionários da escola, divulgue formalmente e amplamente por escrito o dia, a hora e a pauta dessa reunião. Isso por si só já será um ato diferente do que a OUTRA costumava fazer: as malditas reuniões de supetão, de improviso, na sala dos professores, sem pauta predefinida e sem ser conduzida por um regimento interno específico para essas ocasiões [A propósito: sugiro que você crie uma comissão para elaborar um regimento e que seja aprovado em reunião plenária. Isso ajudará você ou quem que seja a conduzir as reuniões de forma ordeira, racional e democraticamente.].

34 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 3- Entre outros pontos que você julgue necessário incluir na pauta, a minha sugestão é que tu peça para um professor [O Daniel Índio de chapa nova, por exemplo] que proponha a formação de uma Comissão Especial para rever, reler e atualizar criticamente o PPP da escola ou até fazer um novo PPP. Você há de concordar comigo que o PPP da gestão que, para a alegria dos deuses, acabou, deve ser enterrado junto com “o defunto”. Tem que ser ABOLIDO ou na menor das hipóteses: ser revisto profundamente. Formada a comissão, que se estipule um prazo de, no mínimo, dois meses, para que a mesma, através do seu relator, possa apresentar o relatório preliminar com as atualizações que julgarem necessárias para por a Escola numa direção melhor que vinha tendo.

29 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 4- Seja transparente e democrática de fato, não só no discurso. Fanfarrona! Peça para a comissão especial abrir a discussão até via internet, blog, facebook, twitter e etc., por exemplo, para que ela possa ouvir, colher e aproveitar sugestões vindas dos pais, alunos, comunidade e de até colaboradores virtuais como eu. Isso será inusitado, inovador da sua parte se acolher minha sugestão.

29 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 5- Enquanto a comissão trabalha, vá conduzindo a escola de forma a se preparar para e a esperar com paciência as novidades que há de vir do novo PPP. Enquanto ele não estiver pronto vai levando como tem sido levado até então, mas com charme, gentileza e jogo de cintura democrática.

24 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 6- Você tem o direito de ser conservadora: tudo bem. MAS, permita quem não é conservador que também se manifestem, também se comportem como acredita, aja conforme sua consciência, sua concepção pedagógica, a concepção que tem da disciplina que se propões a ministrar desde que tenha responsabilidade, saibam o que estejam fazendo e porque fazem o que fazem. Melhor: saiba fazer os pais e alunos compreenderem a teoria, a metodologia e a forma de avaliação da aprendizagem que estão propondo para seus filhos em sala de aula referentes à sua disciplinas. Que respondam pelos seus atos é claro. Permita, por exemplo, que se houver um professor que não queira aplicar prova na tal "semana de provas" [que a gestão defunta, pomposamente chamava de “semana de avaliação”], mas que prefira avaliar continuamente ao longo do bimestre, que assim faça. Desde que entregue as notas na data limite estabelecida pela escola para entrega das notas. Deixe o professor que preferir agir assim agir assim mesmo. Respeite, confie nele! Cobre apenas que seja responsável e o critique com base no que o mesmo se propões a fazer na ementa que entregou a supervisão. Não faça como a ilustre e pândega professora Creuza fazia comigo: não sabote querendo, na marra, uniformizar todos!

19 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 7- Eu já vi e sabia que ela fazia isso comigo junto à “falecida gestão”. Na salinha dela, na alcova sagrada, no sussurro “discreto”. Reclamando que não suportava quando tinha que aplicar a minha avaliação para os alunos devido a “barulheira” produzidas pelos debates entre eles. Lembre-se que minhas avaliações envolviam consultas aos textos trabalhados ao longo do bimestre e questões reflexivas. É até normal que haja barulho mesmo não é? Nunca soube de debates feitos com gestos apenas. Usando a linguagem para surdos e mudos! Sempre respeitei o jeito tradicional, conservador e reacionário da praxe educacional dela. Nunca fiz nada para sabotá-la, mudá-la, para torná-la igual a minha. Nunca fui me queixar dela na alcova direcional. Mas ela e as melhores amigas dela não tinham o mesmo respeito para com a minha pessoa. Penso que a escola é grande o bastante para que diferentes concepções pedagógicas possam conviver democraticamente, mesmo em conflito. Isso é salutar! Os que como ela pensa e agem tem o direito de ser quem são. Não faço nenhuma objeção. PORÉM, PESSOAS ASSIM NÃO TÊM O DIREITO DE JOGAR SUJO PARA COAGIR QUEM É DIFERENTE A AGIR COMO ELES OU ELAS AGEM. Suênia pense! Estou errado?

14 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 8- Se você aproveitar, de alguma forma minhas sugestões; Se tu, por exemplo, flexibilizar a política de avaliação do ensino-aprendizagem que até então foi posta em prática pela defunta gestão, você provará que é possível, os que são ou querem ser diferentes, conviverem em paz. Isso será uma lição de democracia para os alunos. Não podemos tirar essa oportunidade deles viverem na prática a pluralidade de idéias e de práticas que eles vêem no lado de fora da escola. De não ver a escola como um rebanho, uma manada, um cardume.

9 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 9- Citei a Creuza não porque a odeio. Porque tenho algum problema com a pessoa dela. Nada disso. Pelo o contrário: gosto dela. Acho uma pessoa divertida, espirituosa e séria. O que odeio nela é sua práxis educacional apenas da mesma forma como ela pode odiar a minha sem nenhum problema para mim. Mas, jamais, se diretor fosse, lhe impediria de ser quem acredita que deve ser. Não obstante: não permitiria como a defunta gestão permitia, que ela e outras pessoas, amigas dela fizessem lobbies políticos, fofocas, intrigas, picuinhas com o intuito de anular adversário como foi feito comigo.

9 minutos atrás

DesProf. PEIXOTO 10- Enfim, torço para que você não seja uma cópia carbono light, diet e, pior, mercantil-“gustaviana” ou uma espécie de “genérico” do que foi a defunta gestão. Espero que promova mudanças, que avance, revise o que existiu de ruim, que mude o quanto for preciso desde que de forma honesta, transparente e de fato democrática. Cuidado para não assediar moralmente ninguém: não crie outros "peixotos" em sua gestão. Seja precavida, organizada antes, durante e depois das reuniões para que essas sejam produtivas e que os participantes se sintam de fato parte das decisões, sejam ouvidos e considerados. Não faça, como tem sido o seu costume no passado, os alunos pagarem duas vezes pela conta do governo em troca de pontinhos na média. Tenha coragem e peite de frente essas caras da representação de ensino, do governo se vierem com sacanagens e ordens autoritárias e absurdas. Não promova mais as famosas rifas ou bingos. Fazer rifas e outras coisitas parecidas com isso é mercantilizar o ensino, pior: é PRIVATIZAR discretamente o que é PÚBLICO minha amiga. Espero que eu tenha lhe ajudado com o que escrevi aqui. Boa sorte.

4 minutos atrás




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CULTURA, INTERCULTURALIDADE E MULTICULTURALISMO: UM INVENTÁRIO DAS IGUALDADES E DIFERENÇAS TEÓRICAS NA EDUCAÇÃO

Pêndulo