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Mostrando postagens de junho, 2011

PURA NOSTALGIA

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PURA NOSTALGIA: FOI UMA VEZ O CENTRO DE HERMENÊUTICA DO PRESENTE...   "O Alberto Lins Caldas: ele foi meu professor; foi meu orientador; foi meu desertor; foi meu acusador; foi meu carrasco, meu lembrente do quanto ainda me falta para como ele: pouco ser." Peixoto do Recife-Pernambuco que foi aluno dele na UFRO.         PAPERBLOG  Válida a inscrição do meu blog ao serviço de Paperblog sob o pseudônimo Peixoto 1967

DICA DE LEITURA: "HERNÁN CORTEZ: CIVILIZADOR OU GENOCIDA?

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* Para os amantes de uma boa leitura, especialmente, no campo da História, recomendo que, como diz o Rubem Alves, canibalizem o livro abaixo. Porém, como entrada, eis uma entrevista com o  historiador Marcus Vinícius de Morais, autor livro citado como dica de leitura desse Blog. Compreender o OUTRO faz parte da nossa própria compreensão. DesProf. Peixoto. Historiador diz que indígenas ajudaram Hernán Cortez no México Autor Editora Contexto Por Pollianna Milan, para a Gazeta do Povo (25/06/11) Foi a partir do espanhol Hernán Cortez que os indígenas que viviam no México viram uma chance de se livrar do domínio de outras sociedades indígenas cruéis e violentas. Esta é a explicação mais atual para se compreender o que levou alguns índios a se aliarem aos conquistadores espanhóis para derrubar a cidade de Tenochtitlán. “Talvez estar sob o domínio espanhol fosse menos severo do que obedecer aos mandos de certas sociedades indígenas”, afirma o historiador Marcus Vinícius

História e identidades: uma filosofia sobre a representação das diversidades.

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* Nota de um dos colaboradores deste Blog : Foi devida a importância do conteúdo do artigo abaixo que resolvi reproduzí-lo aqui neste Blog. Levando em consideração que muitos dos seus seguidores residirem em Rondônia, um lugar, cuja identidade, esta grande ficção social, ainda está em gestação, nada melhor que considerar algumas das afirmações aqui feitas na hora em que pararmos para discutir o que faz ou não faz alguém ser "rondoniano" ou "rondoniense". DesProf. PEIXOTO.   A questão das identidades, o modo como os indivíduos e grupos enxergam a si mesmos, constroem referenciais culturais e defendem seus valores, criando espaços de negociação com outros grupos ou sustentando conflitos, é hoje uma discussão essencial. Em um cenário em que a globalização massificou o acesso à informação, padronizando comportamentos e referenciais, a conscientização acerca do convívio com as diferenças, paradoxalmente, adquiriu uma importância impar. A razão é obvia,

UMA FORCINHA PARA O "COMPANHEIRO" ABÍLIO DINIZ

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Teoricamente, o BNDES é uma empresa pública federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que tem como objetivo apoiar empreendimentos capazes de contribuir para o desenvolvimento do Brasil. De sua ação deveriam resultar a melhora da competitividade da economia brasileira e a elevação da qualidade de vida da sua população. Só que, conforme o bordão do Joelmir Beting, na prática a teoria é outra. Eis que o BNDES, por meio de seu braço de investimento (BNDESPar), comprometeu-se a aportar R$ 3,91 bilhões ( 85% DO MONTANTE TOTAL DA TRANSAÇÃO!!! ) para viabilizar a compra das operações do Carrefour no Brasil por parte do empresário Abílio Diniz. A justificativa retórica é que a incorporação do Carrefour pelo Pão de Açúcar criará um "campeão nacional" do varejo supermercadista. E daí? Desde quando o avanço da monopolização de um setor da economia conduz ao "desenvolvimento do Brasil", à "melhora da competitividade da econom

BRASIL ACOLHE BATTISTI

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Depois da vitória por 6x3 no Supremo Tribunal Federal , uma mais categórica ainda no Conselho Nacional de Imigração: por 14x2, o colegiado, vinculado ao Ministério do Trabalho, concedeu nesta 4ª feira (22) autorização de permanência para o escritor italiano Cesare Battisti, que poderá residir e trabalhar no Brasil, como imigrante legal, por tempo indeterminado. Em termos jurídicos, é o ponto final dos apuros de Battisti, depois de debater-se durante sete anos num pesadelo kafkiano. Ele deixara as fileiras da ultraesquerda italiana em 1979 e reconstruíra a vida no exílio, acabando por tornar-se um respeitado novelista na França, ao abrigo da Lei Mitterrand. Em 2004, contudo, a Itália o escolheu como alvo de uma cruzada vingativa, aproveitando a histeria que grassava nos países do 1º mundo desde o atentado ao WTC, insuflada  ad nauseam  pela indústria cultural. Em breve nas telas: O Incrível Fiasco do Exército Brancaleone Para os estadunidenses, foi uma chance de, sob falsos pre

Para deputado, Roberto Sobrinho é chefe de quadrilha e deveria ser expulso do PT

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  Espero que não sejam da Prefeitura...  "Enquanto os robertos, cassóis, valter araújos, hermínios, claudires exercem seus podres poderes:Começar e não terminar obras, tiranizar, enriquecer como um passe de mágica, morrer e matar de fome; de raiva e de sede; são tantas vezes, Gestos naturais..." DesProf.Peixoto  * Roberto Sobrinho foi o fundador do Grupo: "SINTERO SOMOS NÓS" que governa o sindicato dos trabalhadores em educação de Rondônia. Foi seu primeiro presidente. Desde então jamais teve uma vida igual aos sindicalizados que diz defender. Como Prefeito, burgomestre idem. Se ele não tem culpa, não tem nada a temer, basta deixar que uma auditoria ampla, livre, independente e de fora faça uma varedura na sua conta bancária, na sua evolução patrimonial, desde quando foi sindicalista até virar prefeito. Se for provado que ficou rico com salário de professor ou de prefeito: até eu vou tentar imitá-lo. Leiam o texto do

"FOLHA DE S. PAULO": ARROGÂNCIA SEM LIMITE

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A Folha de S. Paulo colocou num editorial que Cesare Battisti, no Brasil, "despertou uma solidariedade fora de época e de propósito entre ex-militantes de esquerda e antigos adeptos da luta armada". Solicitei direito de resposta à Folha , provando  ad nauseam   que era eu quem melhor se enquadrava, simultaneamente, nessas três especificações (ser ex-militante de esquerda, antigo participante da resistência armada à ditadura militar e figura destacadada dos movimentos de solidariedade a Cesare Battisti). Não vem sequer ao caso se a Folha quis mesmo se referir a mim ou a convergência para meu perfil foi casual. O certo é que, sendo uma pessoa conhecida, muitos haveriam de ver em mim -- e viram! -- o alvo de tal citação. E, até como o idoso que eu não poderia deixar de ser (na condição de veterano de uma luta travada quatro décadas atrás), não me agrada nem um pouco ser confundido com alguém que perdeu a noção do presente e desperdiça seu tempo com iniciativas despropositad

EDSON MACIEL: Qualquer dia, amigo a gente vai se encontrar e aos 58 anos, tudo parece continuar funcionando. Feliz aniversário!

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Em 22 de Junho de 2007, travei um curtíssimo, mas produtivo diálogo com um veio amigo velho: o professor e mestre Edson Maciel Junior. Um diálogo profundo, mas jamais esquecido, poucos dias após ele entrar na segunda idade. Ora, para homenagear sua passagem para a terceira idade, repriso o diálogo travado num passado bem recente que tirei do fundo do baú das minhas memórias pessoais. Tomara que ele se recorde com bom humor o curto diálogo mal criado travado entre eu e ele. Como diz a canção de Milton Nascimento, Fernando Brant: “Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves. Dentro do coração. Assim falava a canção. Que na América ouvi. Mas quem cantava chorou ao ver seu amigo partir. E quem ficou no pensamento voou. Com seu canto que o outro lembrou. E quem voou, no pensamento ficou Com a lembrança que o outro cantou. Amigo é coisa pra se guardar. No lado esquerdo do peito. Mesmo que o tempo e a distância diga não. Mesmo esquecendo a canção. E o que importa é ouvir.

O Blog “ENTRE-MUROS” da EEEFM PRISCILA

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1. Sexta Feira, dia 03 marca o nascimento do Blog “Entre-Muros”. Criado por mim a pedido da professora de História Cida Silva para, durante a feira de “cultura”, ser exposto textos produzidos pelos alunos das turmas que ela ministra suas aulas. Não obstante, o blog será um espaço para todos os protagonizam inúmeras histórias que ocorrem entre os muros da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Priscila das Chagas Rodrigues. 2. Entre os muros da escola e fora deles, muitas histórias acontecem diariamente, mas nem todas são vistas, ouvidas, lidas, narradas e registradas. Muitas das vezes por falta de meios para que isso se torne conhecido e de interesse mesmo em ocultar. Pois há quem se interesse em ocultar muito mais que revelar as vivências dentro e fora da escola. Esconder, ocultar, silenciar, amordaçar e deturpar colabora com aqueles que enxergam a escola como um curral eleitoral, um ponto de venda de drogas, um espaço de aliciamento de menores, um ponto comercial par

PELAS NORMAS JORNALÍSTICAS, TENHO TODO DIREITO DE RESPONDER À 'FOLHA'

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Prezada Sra. Suzana Singer, ombudsman da Folha de S. Paulo , Prezado Sr. Otávio Frias Filho, diretor de redação da Folha de S. Paulo , peço que me seja concedido o direito de responder ao editorial desta 6ª feira (10/06) da Folha de S. Paulo , " Justiça desfeita ", já que me considero pessoalmente atingido no seguinte trecho:  "Uma vez preso, aqui, [Cesare Battisti] despertou uma solidariedade fora de época e de propósito entre ex-militantes de esquerda e antigos adeptos da luta armada". Ora, eu pertencia à esquerda em 1968, quando militei no movimento estudantil; e também em 1969/70, quando, ainda como esquerdista, fui "adepto da luta armada'' tendo integrado a Vanguarda Popular Revolucionária e a Vanguarda Armada Revolucionária -  Palmares , organizações que resistiam à ditadura militar pela via armada. Minha solidariedade a Cesare Battisti foi expressa em 236 artigos escritos desde novembro/2008, que circularam amplamente na internet, a ponto de

O PROCESSO ERA KAFKIANO. MAS, BATTISTI SE SALVOU

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Falamos em Caso Dreyfus, por se tratar de uma terrível injustiça e pelo intenso debate que gerou. Comparamos com o martírio de Sacco e Vanzetti, porque os dois perseguidores togados de Cesare Battisti foram igual e absurdamente tendenciosos, alinhando-se, até o mais ínfimo detalhe, com o pleito italiano. A execução destes imigrantes anarquistas em 1927 teve, como pretexto, homicídios que as autoridades estadunidenses sabiam terem sido cometidos por criminosos sem envolvimento político; e como verdadeiro motivo, a intimidação dos agrupamentos revolucionários. Oficialmente inocentados meio século depois, foram, portanto, assassinados por linchadores travestidos de julgadores -- como Battisti, por muito pouco, escapou de ser. O paralelo mais apropriado, contudo, talvez não seja histórico, e sim literário: é com a via crucis de Joseph K. Com a diferença de que Battisti acabou sendo salvo por uma corrente de bons brasileiros e uma extraordinária estrangeira. A exemplo do personagem pri