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Mostrando postagens de março 22, 2011

DIRETORES MUTANTES DAS NOSSAS ESCOLAS PÚBLICAS

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 Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244) 1- Nos vinte anos de vivência dentro das Escolas Públicas como um professor comum nunca vi colegas, salvo engano, que foram nomeados diretores ou diretoras passarem a ter total e efetivo comportamento democrático após tomarem posse do cargo de confiança que ganhou. O que chama atenção, apesar desse fato ser até hoje muito comum e até visto como “normal”, é a mudança de percepção que essa espécie de “parasita” da confiança governamental passam a ter de si mesmo. A grande maioria deixa de si ver como um professor qualquer da rede de ensino público. Há um abandono da identidade original, um esforço até cínico de esquecer o professor que sempre foi e uma mudança casuística da maneira de como enxergava os acontecimentos e os colegas ao seu redor. Ela, por força do formato social que esse cargo tem se configurado em R