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Mostrando postagens de agosto 21, 2011

30 ANOS SEM GLAUBER ROCHA, GLADIADOR DEFUNTO MAS INTACTO

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N esta 2ª feira (22) se completam 30 anos da morte do baiano Glauber Rocha, o maior cineasta brasileiro de todos os tempos. Tudo nele era trepidante, tempestuoso. Depois de realizar um filme apenas promissor sobre misticismo e consciência social ( Barravento , 1962), deu um salto incrível de qualidade em apenas um ano, obtendo consagração instantânea com Deus e o Diabo na Terra do Sol , parábola delirante sobre cangaceiros e fanáticos. O espanto e a admiração foram tão intensos que poucos críticos perceberam se tratar de um filme um tanto desequilibrado: a primeira parte, em que o casal de camponeses  Manoel  (Geraldo Del Rey) e  Rosa  (Yoná Magalhães) ingressa no rebanho do   Santo Sebastião (ersatz de Antônio Conselheiro) é muito inferior à segunda, a da passagem de ambos pelo cangaço. E não só porque o ótimo Othon Bastos deu um banho de interpretação como  Corisco , enquanto Lídio Santos ( Sebastião ) era amadoresco e tinha carisma zero. Aliás, o  Corisco   glauberiano foi