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Mostrando postagens de março, 2012

Seria o Padre Tom, Deputado Federal do PT um Hipócrita?

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Observem o quanto de hipócritas há de Rondônia no Parlamento...vejam os que estão no lado preto do Outodoor em Porto Velho- Rondônia

Hipocrita.

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—Sempre existiu e existira o hipócrita na vida pública e nos espaços políticos de todas as sociedades ao longo da história. Enfim, em qualquer lugar. Não temos como escapar dessas hienas. Não seria diferente a existência de um desses no senado brasileiro. Mas, há dois espaços especiais para mim onde a existência desse energúmeno é mais danosa a sociedade, as pessoas individualmente: nas instituições religiosas cristãs e depois nas instituições políticas, tais como da Câmara de Vereadores ao Senado. —É claro que em qualquer espaço a presença do hipócrita é maléfica, mas, nos espaços que destaquei provocam muito mais estragos. No caso das Igrejas Cristãs, por exemplo: os hipócritas podem ser até “Malafáianos” na sua verborragia arrogante, podem ser “Macedianos” e “Valdomirianos” no seu apego ao dinheiro, “Valter Araujianos” e “Epifanianos” no seu cinismo e “Robertianos” na sua safadeza. Não importa o sobrenome que as Igrejas Cristãs levem consigo hipócritas existem aos montõe

NO DIA QUE A LIBERDADE FOI-SE EMBORA

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Por Celso Lungaretti E u tinha 13 anos em 31 de março de 1964. Puxando pela memória, só consigo me lembrar de que a TV vendia o golpe de estado em grande estilo, insuflando tamanha euforia patrioteira que os cordeirinhos faziam fila para atender ao apelo "dê ouro para o bem do Brasil!". Matronas iam orgulhosamente tirar suas alianças e oferecê-las aos  salvadores da Pátria , torcendo para que as câmeras as estivessem focalizando naquele momento solene. Desde muito cedo eu peguei bronca dessas situações em que a multidão se move segundo uma coreografia traçada por alguém acima dela, com cada pessoa tanto esforçando-se para representar bem seu papel... que acaba parecendo, isto sim, artificial e canastrônica. De paradas de 7 de setembro a procissões, eu não suportava a falsa uniformidade. Gostava de ver cada indivíduo sendo ele próprio, igual a todos e diferente de todos ao mesmo tempo. E, na preparação do clima para a quartelada, houvera a Marcha da

Camisa de Força

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Estou preso, Pelo crime de usufruir da minha própria razão. Estou preso, Pela piada de reverter minha indignação. Estou preso, No labirinto em que todas as saídas me levam ao lamento. Estou; Chicoteado pela falsidade. Espancado pela ambição. Esquartejado pela ignorância. Estuprado pelo meu desafeto. Essa camisa de força [sínica]; Me tira do frio da vida. Sem perceber me leva para o fundo, Cada vez mais próximo do calor do inferno. Estourado como uma bomba, Meus contrastes me prejudicam, Mas o tempo, tempo de conhecimento; Um dia irá rasgar essa camisa. A camisa de força. Texto de RAMON MULIN Fonte: http://ramoncloud.spaceblog.com.br/74890/Camisa-de-Forca/?erreur=login

MEU CORAÇÃO E MEU TECLADO ESTÃO AO LADO DOS JOVENS MANIFESTANTES

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N o início de 1970, quando a repressão do ditador Médici estava desembestada, foi-me passada uma nova aliada, que nem me lembro quais serviços andou prestando para nós da VPR. O inusitado era a figura da mulher, uma idosa simpática e robusta, com ânimo invejável. Voz forte e calorosa. Gestos desinibidos, espalhafatosos. Jeitão de quem lidava ou lidara com as artes.   Simpatizei muito com ela. Mas, não tinha, nem de longe, a forma de ser e o discurso de quem apoiava a luta armada. Conseguia imaginá-la em passeatas, nunca na resistência clandestina. Por mera curiosidade --dela não tive um pingo de suspeita-- indaguei o motivo de ter decidido nos ajudar. A resposta me deixou arrepiado, foi algo mais ou menos assim: " Meu tempo de discutir linhas políticas já passou. Agora, tenho de acreditar nos jovens e apoiar o que eles estão fazendo. Vocês são nossa única esperança " . É como me sinto em relação às manifestações de protesto contra antig

Ruben Alves: "GANHEI CORAGEM"

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Rubem Alves colunista da Folha de S. Paulo "Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece", observou Nietzsche. É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo. Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega: "Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos". Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem. Vou dizer aquilo sobre o que me calei: "O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo. Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo. Não sei se foi bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de TV que o povo prefere. A Teologia da Libertação sacralizou o povo como i

A Exclusão Feminina nas Epístolas Canônicas de Paulo

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por Simone Rezende da Penha Mendes Sobre a autora [1] Até os dias atuais, alguns especialistas - dentre biblistas, exegetas e historiadores - ainda defendem a figura de um Paulo contrário à atuação das mulheres em cargos de liderança nas ekklesiai do período paleocristão. Nesse sentido, Paulo teria propagado uma desigualdade de gênero em relação às mulheres. No entanto, o que de fato nos causa a impressão dessa dicotomia paulina são as passagens contidas justamente nas epístolas que apresentam problemas quanto à sua autenticidade. As epístolas paulinas reunidas no cânon bíblico totalizam treze, dentre as quais, sete são consideradas como "genuínas" segundo um amplo consenso entre os especialistas: Romanos , 1 e 2 Coríntios , Gálatas , Filipenses , 1 Tessalonicenses e Filêmon . As demais, Efésios , Colossenses , 2 Tessalonicenses e as Epístolas Pastorais ( 1 e 2 Timóteo e Tito ), são chamadas de "deuteropaulinas" ou "pseudopaulinas"