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Mostrando postagens de abril 19, 2012

Antônio Paulo Resende: “As histórias dançam ritmos diferentes”

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Texto do Prof.Dr.Antônio Paulo Resende   [U m orientador que gostaria de ter na UFPE.] Recife-Pernambuco, 09/04/2012 Juntar os acontecimentos e construir um livro: será essa a missão do historiador? Os acervos estão mais organizados, existe uma maior abertura para pensar os temas e alguns admitem que a imaginação seja indispensável para se mergulhar nas águas do passado. Muitas mudanças surgem, além da presença marcante da tecnologia na pesquisa cotidiana. Problemas de preservação das fontes conseguem soluções e discussões sobre a memória ganham lugares consolidados na universidade. Quem viveu no século passado ou mesmo se vestiu do positivismo para realizar seu ofício sente que o caminhar é outro. Os debates se ampliam, as verdades se multiplicam e a sociedade quer respostas para dúvidas sobre o conhecido. Nada de sossego, nem conformismo metodológicos, o saber pede agilidade, mas também paciência para montar suas peças. A história tem uma  história. É importa

Letrados e Ufanos

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  HISTÓRIA, PROSA & POESIA: Leituras de outros tempos por Antônio Paulo Resendende... HISTÓRIA, PROSA & POESIA: Leituras de outros  Leituras de outros tempos por Antônio Paulo Resende Letrados e Ufanos, quando da elaboração do projeto de pesquisa para o Mestrado em História na UFPE, contou com as sábias recomendações metodológicas do Prof. Dr. Antônio Paulo Resende, professor da Universidade Federal de Pernambuco, autor de vários livros, entre eles o primoroso " Ruídos do efêmero: História de dentro e de fora " (Editora UFPE, 2010) . O Antônio Paulo é um sábio professor e um intelectual de textos diários que aliam a análise conjuntural à vasta erudição do campo dos estudos históricos, destacando-se ali a questão do ofício do historiador e os vários lugares da hipermodernidade. O  site de Antônio Paulo " Astúcias de Ulisses " é bem a abertura de seu verbo e de seu agradabilíssimo carisma. Agradeço suas palavras na contracapa de L

GRANDE IMPRENSA AINDA DISTORCE O CASO BATTISTI

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Peluso, o destrambelhado cruzado das más causas, saiu atirando contra os colegas e Dilma. G uinada no Supremo é o título da coluna desta 5ª feira (19) de Eliane Cantanhêde na Folha de S. Paulo ( vide íntegra aqui ), enfocando o fim da presidência do reacionário empedernido e fanático medievalista Cézar Peluso. Trata-se daquele ministro que, no Caso Battisti , produziu o relatório mais tendencioso da história do STF, acolhendo as piores falácias dos inquisidores e rechaçando todas as alegações da defesa, inclusive com o emprego dos mais grotescos malabarismos jurídicos e factuais. Isto num processo pra lá de polêmico, cujas três votações terminaram em 5x4. Se quatro colegas não concordaram com o relator quanto à invasão de prerrogativas do Executivo (ao fulminar a decisão legítima do ministro da Justiça e, com ela, a própria Lei do Refúgio, tornada letra morta) e à extradição de Battisti, isto demonstra claramente que havia motivos relevantes para dúvidas. O relatório