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TRIBUTO ÀS CHUTEIRAS IMORTAIS: A CONQUISTA DA HONRA (1958)

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"A taça do mundo é nossa Com o brasileiro não há quem possa Êh eta esquadrão de ouro É bom no samba, é bom no couro O brasileiro lá no estrangeiro Mostrou o futebol como é que é Ganhou a taça do mundo Sambando com a bola no pé Goool!" (Maugeri, Müller, Sobrinho e Dagô) A  conquista da Copa de 1958, disputada na Suécia, teve um significado imenso para nós, brasileiros: provamos ao mundo e, principalmente, a nós mesmos que poderíamos ser os melhores em alguma coisa, começando a livrar-nos do  complexo de viralatas . Até então, víamo-nos como seres inferiores, deitados eternamente em berço esplêndido, sem nunca concretizarmos o nosso potencial. Uma vinheta radiofônica dizia: “Brasil, um país a caminho do seu grande destino”. Que nunca chegava. Enquanto isto, admirávamos, embasbacados, o progresso dos EUA e as imagens fantasiosas que os grandes irmãos do Norte projetavam de si próprios via cinema e TV. Isso, claro, só fazia aumentar nossa sensação de inferioridade.