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Mostrando postagens de maio 6, 2015

Não seja professor !

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Não seja professor Vladimir Safatle 1 “Pode me chamar de doida, de palhaça, do que vc quiser, só não me chame de covarde pq isso eu não sou!” Sílvia Cardoso, professora em Pernambuco. Quem escreve este artigo é alguém que é professor universitário há quase 20 anos e que gostaria de estar neste momento escrevendo o contrário do que se vê obrigado agora a dizer. Pois, diante das circunstâncias, gostaria de aproveitar o espaço para escrever diretamente a meus alunos e pedir a eles que não sejam professores, não cometam esse equívoco. Esta "pátria educadora" não merece ter professores. Um professor, principalmente aquele que se dedicou ao ensino fundamental e médio, será cotidianamente desprezado. Seu salário será, em média, 51% do salário médio daqueles que terão a mesma formação. Em um estudo publicado há meses pela OCDE, o salário do professor brasileiro aparece em penúltimo lugar em uma lista de 35 países, atrás da Turquia, do Chile e do México, entre tantos

Sonhos Vandalizados

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DesProf.Peixoto — Como foi curta sua luta e vã sua euforia senhores professores grevistas! — Malditos sejam os oportunistas sindicalistas filhos de uma cut, de ego inflado pela força sindical de ideias falidos, estratégias já manjadas e de gestos teatrais vazios de sentidos. Manipuladores sagazes que vampirizam seguidores que pecam por crerem serem inteligentes demais. — Não importa o locus de vossa suposta luta. Tanto faz se é em Pernambuco, Rondônia, São Paulo, Paraná ou em qualquer rua: o resultado tem sempre sido o mesmo em qualquer lugar: dor, sofrimento, decepção e perca de tempo, sem falar dos papeis ridículos que tiveram de passar. — Ridículas procissões, por ponte, ruas ou estações. Resultado: balas de borracha no lombo, gás lacrimogênio até se lascar. Quando não fizer papel de besta pelo próprio companheiro que em nome de qualquer sindicato a fé, a força, a emoção, a confiança, o companheirismo, a lealdade, a razão esses cabras safados lhes tirar. — A dor que

TEXTOS, VÍDEOS E FOTOS RESGATAM O PERÍODO MAIS MARCANTE DA NOSSA MÚSICA EM TODOS OS TEMPOS.

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Trabalhando numa editora de publicações musicais entre 1979 e 1984, fiz aprofundadas pesquisas sobre os grandes festivais de MPB e o programa "O Fino da Bossa", para redigir os textos de edições dedicadas a cada um desses temas.  Depois, em 1983, reuni o que havia de mais significativo nesse material todo no nº 54 da revista "Especial". Exatamente por dar uma visão ao mesmo tempo sintética e abrangente do período mais fértil e criativo de toda a história da música brasileira, foi a versão de 1983 que decidi digitar e editar para o blogue. Nas últimas cinco semanas, repostei a série inteira, com um acréscimo importante: os vídeos que hoje estão disponibilizados no Youtube, permitindo que uma nova geração de leitores tome contato de forma bem mais direta com o passado relatado nos textos e registrado nas fotos ( Celso Lungaretti ).  Eis os posts: O PRIMEIRO GRANDE FESTIVAL COMPLETA 50 ANOS B rasil, 1965. A repressão que se abatera sobre sindic